Café do Norte: do veneno na xícara a escândalo de assassin4t0 em Manaus

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) emitiu um alerta devastador para os consumidores: 14 marcas de café torrado foram desclassificadas por conter impurezas e matérias estranhas, violando a Portaria nº 570. Entre essas, o Café do Norte se destacou negativamente, com três lotes identificados como impróprios para consumo. Este é um golpe brutal para uma empresa já envolvida em tantas polêmicas. Produtos Contaminados Os lotes 01, 02 e 11 do Café do Norte, comercializados em Manaus, foram reprovados por conter materiais como cascas, paus, areias e outras impurezas. Esses contaminantes foram identificados durante a Operação Valoriza, uma iniciativa do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal da Secretaria de Defesa Agropecuária, realizada entre 18 e 28 de março de 2024. A operação coletou 168 amostras de café, resultando na reprovação de 14 marcas em oito estados, incluindo Amazonas, Minas Gerais, Paraná e Mato Grosso.

 

O Mapa determinou o recolhimento imediato dos produtos das prateleiras e orientou os consumidores a interromperem o consumo desses lotes, solicitando substituição conforme o Código de Defesa do Consumidor. A gravidade da situação foi sublinhada pela possibilidade de risco à saúde pública, adulteração e fraude, conforme previsto no artigo 29-A do Decreto 6.268/2007.

 

Histórico Criminoso

A imagem do Café do Norte já estava em frangalhos antes mesmo deste escândalo. O empresário Jhefferson Kennedy da Silva Mores, filho do dono do Café do Norte, Cícero Brasiliano, foi condenado a 11 anos e três meses de reclusão pelo assassinato do técnico de som, Mário Jorge Alves Amâncio, em 2007.

 

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